quarta-feira, 28 de maio de 2008

Partida!

Ouvi dizer uma vez que a vida se traduz nos desafios a que nos propomos, mais do que aqueles que superamos. Não a considero uma máxima absoluta, mas é sem dúvida verdade (para mim) que cada novo obstáculo desperta em nós o processo para a sua resolução. Mesmo falhando a prossecução do objectivo, a experiência será sempre enriquecedora.

Hoje, parto para um tal desafio. Num país com uma esperança média de vida de 36 anos, 13 vezes o tamanho de Portugal, mas com sensivelmente a mesma população, da qual 4 a 5 milhões estão concentrados na capital. Uma capital que pulula de actividade, repleta de estrangeiros e que é considerada a cidade mais cara do mundo para expatriados. Um negócio completamente novo para mim.

E tudo o que deixamos para trás...

Chega a altura de me erguer ao desafio. Arrumam-se dúvidas na prateleira, encerram-se os preparativos. Principiam-se as despedidas temporárias. Palavras amáveis de onde menos se espera. E o aumento da expectativa, gradualmente ocupando o nosso estado de espírito. O corpo aumenta o estado de alerta, mas aumenta também a tensão, como se deliberadamente quisesse impedir contemplações ou reflexões. "Já foi tempo delas, agora é em frente", diz a voz interior.

O colibri faz um voo rápido e rasante, como é seu hábito, e muda mais uma vez de rumo e direcção. A partir de amanhã, o canto do colibri prossegue o seu rumo, a partir de Luanda.

Muito obrigado a todos os que mantêm este espaço vivo e aos que me têm enviado felicidades, e ainda aos que torceram por mim. Até já.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Para vós

Por motivos profissionais, tenho estado ausente deste espaço, que não está esquecido. Volto em breve com novidades fresquíssimas e munido de novas experiências pessoais e profissionais, que gosto de aqui explorar à luz de factores que usualmente não são equacionados.

A todos os que ainda passam por este espaço, independentemente de eu não ter podido visitar os vossos, os meus agradecimentos pela vossa paciência. Mas, como na vida, também na blogoesfera é necessário uma purga ocasional. Deste modo, destacam-se aqueles que efectivamente se revêem neste espaço (nem que seja pela contradição, o que muito prezo), daqueles que se sentiam moralmente obrigados a retribuir as visitas. Da minha parte, eu nunca me senti, e só visitei (e voltarei a visitar) espaços que me interessam.

Nos outros, como aprendi nos meus tempos de leviandade juvenil: "Só faz falta quem cá está!"