Ouvi dizer uma vez que a vida se traduz nos desafios a que nos propomos, mais do que aqueles que superamos. Não a considero uma máxima absoluta, mas é sem dúvida verdade (para mim) que cada novo obstáculo desperta em nós o processo para a sua resolução. Mesmo falhando a prossecução do objectivo, a experiência será sempre enriquecedora.
Hoje, parto para um tal desafio. Num país com uma esperança média de vida de 36 anos, 13 vezes o tamanho de Portugal, mas com sensivelmente a mesma população, da qual 4 a 5 milhões estão concentrados na capital. Uma capital que pulula de actividade, repleta de estrangeiros e que é considerada a cidade mais cara do mundo para expatriados. Um negócio completamente novo para mim.
E tudo o que deixamos para trás...
Chega a altura de me erguer ao desafio. Arrumam-se dúvidas na prateleira, encerram-se os preparativos. Principiam-se as despedidas temporárias. Palavras amáveis de onde menos se espera. E o aumento da expectativa, gradualmente ocupando o nosso estado de espírito. O corpo aumenta o estado de alerta, mas aumenta também a tensão, como se deliberadamente quisesse impedir contemplações ou reflexões. "Já foi tempo delas, agora é em frente", diz a voz interior.
O colibri faz um voo rápido e rasante, como é seu hábito, e muda mais uma vez de rumo e direcção. A partir de amanhã, o canto do colibri prossegue o seu rumo, a partir de Luanda.
Muito obrigado a todos os que mantêm este espaço vivo e aos que me têm enviado felicidades, e ainda aos que torceram por mim. Até já.
O Canto do Colibri é como o seu voo: veloz, na direcção que lhe apraz no momento, rapidamente mudando de cenário e de rumo, consoante o que o Sol lhe revele, o que a Lua insinua e o que o Vento sussurra. Este é o espaço onde vou partilhar os meus devaneios. E, como devaneios que são, provavelmente não vão seguir uma sequência lógica, não vão ter um tema em comum, não vão ser coerentes entre si e não vão ensinar nada a ninguém.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Para vós
Por motivos profissionais, tenho estado ausente deste espaço, que não está esquecido. Volto em breve com novidades fresquíssimas e munido de novas experiências pessoais e profissionais, que gosto de aqui explorar à luz de factores que usualmente não são equacionados.
A todos os que ainda passam por este espaço, independentemente de eu não ter podido visitar os vossos, os meus agradecimentos pela vossa paciência. Mas, como na vida, também na blogoesfera é necessário uma purga ocasional. Deste modo, destacam-se aqueles que efectivamente se revêem neste espaço (nem que seja pela contradição, o que muito prezo), daqueles que se sentiam moralmente obrigados a retribuir as visitas. Da minha parte, eu nunca me senti, e só visitei (e voltarei a visitar) espaços que me interessam.
Nos outros, como aprendi nos meus tempos de leviandade juvenil: "Só faz falta quem cá está!"
A todos os que ainda passam por este espaço, independentemente de eu não ter podido visitar os vossos, os meus agradecimentos pela vossa paciência. Mas, como na vida, também na blogoesfera é necessário uma purga ocasional. Deste modo, destacam-se aqueles que efectivamente se revêem neste espaço (nem que seja pela contradição, o que muito prezo), daqueles que se sentiam moralmente obrigados a retribuir as visitas. Da minha parte, eu nunca me senti, e só visitei (e voltarei a visitar) espaços que me interessam.
Nos outros, como aprendi nos meus tempos de leviandade juvenil: "Só faz falta quem cá está!"
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