Perdido na imensidão da solidão, nos silêncios vazios da própria alma, onde nem o eco é capaz de preencher o vácuo.
Sozinho, como a tartaruga bebé quando se aventura no mar pela primeira vez, mas com a carapaça cheia de excelentes recordações, de sonhos desfeitos, de promessas quebradas e de mágoas comuns.
Sem Norte, sem destino algum, arrastando-se para o vasto Oceano. Olhando a pequena praia com a dor de que nada se poderá levar. A tartaruga é um mero viajante, que a praia se dignou a recolher, mas que agora rejeita com todas as forças.
A tartaruga não faz parte da praia...
...a praia fará sempre parte da tartaruga...
1 comentário:
Pelo menos a tartaruga sabe sempre o caminho de casa!
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